eu ando por essa avenida cheia de gente rápida e feia e pergunto pelo vento que
descobre meus cabelos e me deixa e pelo sol brilhante que aquece meus passos e
desenha o chão do meu caminho e que me deixa sem fala. eu ando por essa avenida
cheia de gente máquina e foice e respondo as moças no cio que me interrrompem e
me investigam e respondo as deusas que diariamente passeiam com os mendigos e
ficam loucas. eu ando como essa dor que passeia. eu ando como um improviso. um
sem-roteiro que adentra a cidade, nu de olhos.
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