domingo, 15 de julho de 2007

eu ando por essa avenida cheia de gente rápida e feia e pergunto pelo vento que

descobre meus cabelos e me deixa e pelo sol brilhante que aquece meus passos e

desenha o chão do meu caminho e que me deixa sem fala. eu ando por essa avenida

cheia de gente máquina e foice e respondo as moças no cio que me interrrompem e

me investigam e respondo as deusas que diariamente passeiam com os mendigos e

ficam loucas. eu ando como essa dor que passeia. eu ando como um improviso. um

sem-roteiro que adentra a cidade, nu de olhos.

Nenhum comentário: