segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

o poema se faz com o barulho
dos ossos. A poesia é distúrbio,
ruído, transgressão - os sons do corpo mamífero.

O poema cria o abismo com violinos
e a vertigem (as alucinações caóticas do deserto do real).

A poesia é o incêncio do encontro
e o acaso: olhos do nômade
na paisagem de animais.

Nenhum comentário: