quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
O carinha escrevia tantas histórias sobre pó e puta que embarcava nelas,
como se mastigasse a carne de quinta da vida. Entre um copo e outro de
conhaque, dizia que o importante não era grana, não desejava um jabuti
nem parar nas estantes da Biblioteca Nacional. Costumava repetir aos
quatro ventos seu sonho fabricado como um poema nas horas de tédio e
calor: voar alto num helicóptero com Aécio Neves, bebendo uísque,
convidado para contar suas mentiras cheias de esparadrapo numa festinha
particular, comemorando a volta de Bruna Surfistinha ao trabalho.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário