da matéria
Resgato enigmas em meu ventre.
Meus dentes escrevem o futuro.
A ciência não saberá o que digo.
Não sei o que digo e finjo
e uma parede de ilusões
desaba sobre mim.
A garganta esconde o grito
e meu sangue disfarça
a poeira de estrelas
de que sou feito.
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