eu quero o verde de todos séculos.
tragam rosa
colher na boca e outros poemas
o silêncio dos minerais azuis
e o abraço cego
do poeta aproximado
acendam um lampião
e risquem a minha cabeça
no chão da linguagem iluminada
bebam o vinho sangue
essa palavra doce
que escorre cedo
pela foice da lembrança
durmam longe da noite
na véspera do abismo
eu ficarei
no incêndio
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