sábado, 14 de junho de 2008

como um dia qualquer, um domingo azul e morno. aperto os sapatos contra o chão, sorrindo docemente ao encontro de toda gente. a cidade passeia por meus pulsos. olho novamente a paisagem que me deixa livre. como uma manhã nascendo no rosto limpo do afeto. eu olhos os olhos dela com surpresa e vejo tudo claro e de outra maneira. eu caminho por entre ruas e rins, vértebras roídas pelo buraco na cabeça. os sons de um dia qualquer. a velha brincadeira de criar futuros possíveis e olhar as nuvens se desfazendo contra meu peito. um tempo perfeito e você tem um domingo e brisas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei. Gostei que só.

Marina Gustafsson disse...

Essa é linda tb. Adorei!