o xamã virou um sapo
e continuou batendo papo
sobre a coragem do primeiro pássaro.
amanhã eu vou lá ontem, disse.
eu fiquei tentando ler a fumaça
que subia e dançava sobre sua cabeça.
a fogueira iluminava as pupilas, panteras
mordiam as tristezas e as carregavam para longe.
vi uma estrela sortuda caindo na língua do sapo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário