conte-me dos horrores,
não recuarei. seguiremos
no barco bêbado da noite
embalados pelas canções
das vespas e dos estômagos.
conte-me dos horrores,
não recuarei. seguiremos
no tapete voador usado
que guardei como vinho
para soluços e festas.
conte-me dos horrores,
não recuarei. seguiremos
no elefante perguntando
ao pó sobre nossos dias
entre cinzas e sonhos.
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