sábado, 13 de janeiro de 2007

uew nefoiiojpaef jpopojwa m,

uew nefoiiojpaef jpopojwa m,

talvez saibam o que digo, tropeçando bêbado entre as luas e meus amigos. o ultimo vaga-lume se apagou. ah noite de noites. eu me arrasto pelas sombras com passos calmos. os gatos lambem a velha senhora morta. minha cabeça descansa sobre a pedra de jacó. caminho para o inferno e meus dentes se cobrem de azul, recriando os mitos. minha garganta, tua garganta. chuva doce chuva negra. ventos tropicais se escondem em meus cabelos e um fauno sorridente me apresenta dríades e a Deusa Orgia. eu tenho a fome das esquinas e o espirito de animais violentos. Poeta-Xamã louca vertigem do fogo. um jardim de olhos lava meus delírios. meus cigarros aparam o céu esta noite. o século pousa no sorriso do assassino que me acena. ah breve intervalo. deus coça minha barriga agressivamente e os olhos da menina-morte se jogam aos meu pés descalços. todos dormem e eu não tenho unhas para o absurdo. líquidos irreais me alimentam. o pão do sono me acompanha. meus amigos fazem sexo com o acaso e abraçam o diabo tenro da palavra nova. Uns trocados e as coxas abertas do amor.

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